domingo, 27 de fevereiro de 2011

Silente

Nesse silêncio fluido
um sonho solto
segue sem rumo
sem tempo ou sentido
me seduzindo
por ser livre e insólito.
Ter o direito de ser o avesso...
Ser qualquer coisa que nunca existiu...
É quando sou mais plena e incompleta.
...É quando sei de tudo o que não sei...
Quisera ser pra sempre essa quimera
e em seu linhame tênue me perder...
Nunca saber se por um só instante
mas um instante eterno de prazer.

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