O céu de chumbo pesa.
O lábio silente reza.
Oráculos de papael mofam nos pedestais
das minhas estantes empoeiradas.
Eu renuncio aos meus ais.
Só espero a chuva cair em rajadas...
descargas lúbricas
nas janelas úmidas.
Tudo escorre pelas valas vivas
trazendo fertilidade e morte.
Torrentes violentas e lascivas
e o solo mãe, tépido, por consorte
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