terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Máquina feita pra emperrar?

E agora?
O que vai acontecer?
O que acontece quando
os pais não querem crescer?
E quando por excesso de opções
não sabemos o que escolher?
E por excesso de leis
carecemos de autoridade?
E por excesso de ciência e alimentos
adoecemos e não podemos morrer?
Depois que tudo ficou banal... Deus, o amor e o desejo...
quem sou eu e que importância tenho?
Que diversidade temos que aceitar
se estamos cada vez mais iguais?
Podemos mudar de sexo, mas não dirigir sem camisa?
Podemos mudar de nome, mas não deixar de votar?
Podemos__simbolicamente__
morrer pelos filhos, mas não matar os pais?
Podemos ir à lua, mas não andar pela rua?
A lei permite que um indivíduo
se mutile, escarifique, tatue... mas não
que abrevie o sofrimento de um mal terminal.
Pedestres, idosos, portadores de deficiência física,
gestantes e mães com crianças de colo, bem como
carentes em geral têm primazia em toda e qualquer situação.
Prisioneiros, inválidos e desempregados
têm assegurado, o seu sustento.
As classes menos privilegiadas são as que 'recebem' privilégios.
As outras têm que comprar mesmo... e com altos impostos.

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