terça-feira, 5 de abril de 2011

Solta

Ávida de vida não parei pra ver o tempo na avenida a correr... A chuva nas telhas a escorrer, as telas, as novelas, as costelas a conter os pulmões, e a querer soltar, soprar as velas... Saber o que o mar revela ...sem ter terra ou parentela... Sumir na tarde morna, amarela... Ao horizonte, simplesmente, ceder submersa em noite, em bruma, em quimera sem hora pra amanhecer.

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