sexta-feira, 23 de abril de 2010

ID

Me embrenho pelas veredas
de uma vida sem varandas
Meu superego pendurado
nas carcomidas paredes...
sobre os umbrais
que os fachos espectrais
nas horas altas da noite
não iluminam mais...

Deixo migalhas no chão
e vou sozinha comigo
pelo escuro labirinto
onde só sei o que sinto
onde só sinto e não sei
aonde os meus passos vão...
Medo e desejo me abraçam
no ventre desse dragão.

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