quarta-feira, 1 de abril de 2009

Pela Estrada

A lua havia se derramado e eu a via como uma taça de champagne dourado no fundo espesso de uma noite estrelada.
Eu tinha um longo caminho pela frente.
O vento cálido a me envolver...
Fui bebendo desse cálice, calada, pela estrada a fora, ligando os pontos luminosos do chão e do céu.
Na solidão convoco orquestras. Uma serenata à meia-noite. Meia-noite, noite curta para tanto sono. Estrada longa, vida curta pra tanto saber. Amanhã é um novo dia, e tudo estará mais velho.

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