quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Vertigem

Rodamos tanto nesse carrossel,
cabelo ao vento e os olhos no céu...
Rodava o mundo ao redor de nós
Tudo era lindo, tudo tão veloz!

Mas de repente tudo escureceu
Quando acordei não parecia eu...
Tudo era estranho e eu estava só.
Olhei em volta... e eu estava só...

Um comentário:

Victor Meira disse...

Belo uso do artifício arriscado ali no fim. Muito bom. A poesia se dobra entre as duas estrofes, dual. Ótimo. Um fato, uma percepção. Um estado de dormência seguido por um de consciência.