Pelo espelho de lágrimas tontas
vejo os amigos pretéritos
e seus méritos ainda ecoam em mim.
Essas janelas da alma
de vidraça embaçada
que me fazem ver assim
a vida subtraída
a alma traída, doída
atrás das cortinas...
sem as velhas rotinas,
sem fala, sem luz, sem aplauso
sem prazo pra voltar à cena.
Ser o lastro, ver o rastro...
e ter, por fim, o claustro
e o nó na garganta...
Cada dia que se levanta
nos alavanca pra mais distante
... pra mais distante...
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