quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Náufraga

Suntuosa corporidade...
Sinuosa subjetividade
travestida de sombras...
Ocupando o espaço e o tempo
como se lhe pertencessem
Quem haverá?
Namoro o verbo ser só
de rodear-lhe a aura
Desejo a fluidez dos fantasmas
e ocupo-me demais
em haveres.
Plasmando sonhos
vou submergindo
exausta...

Um comentário:

Victor Meira disse...

Isso tá ótimo, filósofa! Uma apoteose a la nirvana, de fora pra dentro, e a constatação da prisão corpórea. "ocupando o espaço e o tempo" é demais. Em especial pela escolha do verbo.

Mto bom!