Entre olhos que as teias mais passionais
hão de entreter entreabertos e sensuais,
travam-se tantas e tensas e densas, mas virtuais
tramóias... trampolinices e fantasmices fatais.
Tantos teatros e seus atores, fanfarras e tudo o mais,
tantas entregas... mas tudo piegas como as paixões carnais!
Tramam-se transgressões que jamais, jamais
confessadas serão. Tomam-se uns tragos e... aliás
Sirva-me mais desse vinho lúdico, aos comensais.
Que brindem e estremeçam em transes bestiais
sem ter que nada dizer, sem ter que tecer factuais
testemunhos de seus conluios ocultos, silentes, espectrais.
Olhares de enternecer... que juram se amar mais e mais
em loas, em trovas, em trevas, sem provas documentais
e sem atinar pros estragos que o vício do amor faz.
Mesmo no silêncio ensurdecedor de um olhar fugaz.
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