quinta-feira, 17 de abril de 2008

Líric'onírico

Oh, poema onírico...
desconhecido trilhar
por sendas lúgubres.
Seus lexos mais complexos
do que eu possa decifrar
fazem atalhos por lapsos
que vão se encapsular
em códigos tais
que as mais clarividentes
mentes jamais irão decifrar
à luz de qualquer lumiar.
Antes, sonho medonho
tu vens te revelar
em lúdicas peripécias,
em perspicácias pueiris,
em ardis que fazem pasmar
quando, por fim, vêm revelar
com familiar estranheza,
com arte e mítica beleza
o que era oculto
ao cioso olhar, embora
estivesse sempre lá.

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