domingo, 13 de abril de 2008

Par

Homens feitos de ausências
De frágeis resíduos, de reticências...
Que será de suas vidas com tais carências...
Um eterno e penoso desejo sem rosto, sem referência...

Da escuridão à luz
Do rio a correr, do fluir que seduz
À sabedoria que o amor traduz
Concedam-lhes o colo bom, o solo que produz.

Que os meninos cresçam se sejam bravos heróis
Que nunca se sintam desamparados ou sós.
E quando compartilharmos seus lençóis
Sintam-se plenos em nós.

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