segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Espera

Espero em vão.
Cada dia é mais um não.
Noite estéril.
Sonho não.
Morro cada dia
Em profunda solidão.
Mas acho que nada seria
Como em minha fantasia.
Então...
Deixa assim...
Meu coração se acostumou
À frustração.
Vestiu sua mortalha
De desilusão
E amarga sua sina
Trago a trago.
Meio resignado
Meio inconformado...
Meio morto de paixão.





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