domingo, 22 de abril de 2012

Sistema

Nessa opulência urbana
de fim de semana
a massa humana
se espreme na calçada,
na fila, nos bares,
na catedrais e museus...
De algum modo se irmana
essa gente amiga ou estranha,
essa gente educada, insana...
que não se define ao acaso,
nem de caso pensado
antropologicamente.
Essa gente é enigma e poema,
solidão coletiva e sistema,
solidariedade e ambição extrema...
E quem quer entender esse fenômeno
público ou privado,
presente, futuro ou passado,
de rua, de casa, e de cinema?
Cada um com seu dilema...
Lado a lado no cinema...
no engarrafamento, no apartamento...
Dividindo dor e silêncio.
Indiferença e simpatia.


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