domingo, 8 de agosto de 2010

Puro

Os deuses brincam na calçada
e a criançada já cresceu.
Os velhos roncam abraçados
e o passado repassado, encolheu.
O tempo passa sem pressa...
O que é que a traça não comeu?!
O meu desejo se perdeu.
E, num lampejo, eu me resumo
simplesmente em não querer.

2 comentários:

Felipe Costa Marques disse...

Curti tudo aqui...

Boa poesia de desaprender a viver!

Bjos e Abs.

Té.

Victor Meira disse...

Desaprender a viver... leitura legal, né? hm... é, acho que é isso.