Andei por páginas empoeiradas
colhendo idéias de idéias...
Espremi algumas num suco cerebral,
deixei fermentar no subsolo frio, escuro,
ermo lugar...algum lugar...
Agora sim, saboreando o vinho
dessas vides raras
descanso do peso de mim
e aprecio o mundo
em todo o seu odor, ardor, sabor e cor...
Os meus caminhos sempre serão
de pergaminho ou celulose, eu sei...
Mas os meus olhos agora vêem mais...
além das margens e das imagens
e bebo de fontes que nunca esgotarão.
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