O canto da minha boca
mudo, torto,
absorto, deixa fluir
o magma...
O canto do meu olho
mórbido, fosco
quase morto, deixa cair
a lágrima...
O canto escuro em que se oculta
o resto, o mosto,
o gosto, a fé e o devir
é alma...
O canto que sepulta o mundo
é horto. E ao morto...
o réquien não ouvir
... é nada...
No entanto, a dor do mundo
lindo e louco
um pouco ou muito, é pra nos unir.
...É amálgama!
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
Muito bonito, me constrangeu.
Postar um comentário