Mergulhei no vazio áspero
no desespero
de uma solidão povoada...
numa luta travada
sem armas, na escuridão.
Os meus amigos são feitos de sombras
rarefeitos, distantes... como eu
misteriosos enigmas
com seus sinais e sintomas
com seus desejos e estigmas...
Nem só de pão vive o homem
mas de toda a ilusão
que é doce na boca e amarga
no ventre, no coração... e alarga
a seperação...
Eu sinto a falta
o vazio, o abismo, a desolação.
Ferida em batalha
a minha medalha
é só mais uma na constelação.
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2 comentários:
Lindo isso. Parabéns.
Obrigada, Cito. Valeu a visita.
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