Quando seus olhos surpresos
são, pelos meus apelos,
capturados, avassalados, presos,
e num cintilar de lagos negros, profundos
vão sorvendo min'alma na calma
de seus misteriosos mundos, então
eu quero crer na mágica do amor,
no encontro, no encanto...
no entanto é fugaz o condão.
Em silêncios se perde o meu bordão.
Seus olhos, espelhos, não brilham mais.
Meus olhos vermelhos não esperam mais...
Meus cantos mofados, de ninar
não te adormecem, nem vão me despertar?
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