sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Efêmera Drosófila

Zumbe, zumbe em volta.
Lambe o tacho e zoa, zoa
em voltas à toa,
asas azuladas
velozes, delicadas
e hábeis mãos.

Tudo, contudo é vão.
Efêmera Drosófila
das horas mornas.
Das tardes tão
tropicais...
A noite cai.

Depois de um mês
não zunirá mais
nas órbitas frugais
ou nos mais
taciturnos
espaços siderais...

2 comentários:

Victor Meira disse...

Essa poesia é linda. É muito ágil. O tom temporal é forte.

Legal, legal.

Victor Meira disse...

Essa poesia é danada!
Gosto muito dela!

"Efêmera Drosófila" é poesia desde o título.