Zumbe, zumbe em volta.
Lambe o tacho e zoa, zoa
em voltas à toa,
asas azuladas
velozes, delicadas
e hábeis mãos.
Tudo, contudo é vão.
Efêmera Drosófila
das horas mornas.
Das tardes tão
tropicais...
A noite cai.
Depois de um mês
não zunirá mais
nas órbitas frugais
ou nos mais
taciturnos
espaços siderais...
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2 comentários:
Essa poesia é linda. É muito ágil. O tom temporal é forte.
Legal, legal.
Essa poesia é danada!
Gosto muito dela!
"Efêmera Drosófila" é poesia desde o título.
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