Vejo-o: um velho
Desvelo e anelo
por um antigo selo...
ou num sábio conselho.
Os cotovelos
sobre os joelhos
horas perdidas sem zelo.
Mira um "Quadrado vermelho",
Vejo-o no espelho
Posso perdê-lo
no viés de uma canção...
no pleito de uma ideação.
No ninho, vê-lo
ainda fedelho!
Taciturno... erudito
Certo e livre como um mito.
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Um comentário:
Se antes a via no porto
agora a vejo no barco
com o título lá morto
pois velejara
e voltara ao cais
mas agora regressa ao mar
longe
perto
vejo-a reanimando outra
massagem cardíaca
pra navegar
e pulmonar pra viver
outra que é ela mesma
que odeia
com ode
sem ódio
resmunga pra derramar
conta pra se sacudir
renasce a cada escrever
e vive
sabendo
que vive
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