Cerro portas e janelas
mudo todas as rotinas.
Sem alegrias singelas
vou fechando minhas cortinas.
Vejo a vida correndo fria
no murmúrio das multidões
e na esperança mais tardia...
Lacro as frestas, ato os cordões.
Sorrio pra a minha solidão.
Meus silêncios a conversar...
Doces vazios... e tantos nãos
postos sobre a mesa do chá.
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