terça-feira, 30 de outubro de 2007

Suave

O veludo da voz
na foz em fresta
entreaberta...
a tudo dizer
escorrer...
discorrer...

A beijar-me a alma
ensopada na calma
certeza de tudo
o que o olho vê...
a beleza a desnudo,
o suave buquê...

Mas nem tudo se lê
nas mal-traçadas linhas
das minhas, e suas
confluências...
Sem turbulências,
o que somos: flua.

Um comentário:

Tulio Malaspina disse...

o suave SER, entreaberto a fluidez, a escorrer a turbulencia precoce e triste...