O veludo da voz
na foz em fresta
entreaberta...
a tudo dizer
escorrer...
discorrer...
A beijar-me a alma
ensopada na calma
certeza de tudo
o que o olho vê...
a beleza a desnudo,
o suave buquê...
Mas nem tudo se lê
nas mal-traçadas linhas
das minhas, e suas
confluências...
Sem turbulências,
o que somos: flua.
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Um comentário:
o suave SER, entreaberto a fluidez, a escorrer a turbulencia precoce e triste...
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