quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Suspensão

Eu esqueci de olhar as horas
A noite em claro,
Claro, me consumiu.
E o dia que se seguiu nebuloso
Vidrado em meu olhar duvidoso
Nem mesmo chegou a raiar
Dentro de mim.
Em suspensão como a poeira
Que lenta se esgueira da sala
Em reforma
Paredes quebradas...
Suspensos sentimentos
Me deixam "em obras"...
Certezas quebradas.
Feridas abertas sem nada
Que as cicatrize
Na paisagem desolada.
Nada é, mesmo, definitivo.



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