domingo, 11 de maio de 2014

Significante




Não sei se escolho a loucura
Ou se me encolho na dor,
O tédio que nos une
Ou o remédio que me torna imune.
Não sei se me recolho em prece.
Minha fé já desvanece...
E pra tudo me parece
Tarde demais.
Talvez, contudo eu seja feliz.
Talvez jamais...

Na dúvida... Tão comum à vida...
Na dívida que sinto ter pra comigo
Eu sigo...
Insone, mas um tanto obnubilada.
A estrada sem horizonte
Da noite sem lua, sem nuvens, sem nada
Faz um silêncio pesado em mim.
Mas, enfim, me entorpece,
Me amanhece, e me reconhece
Significada.



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