Apenas mais um domingo triste
no qual, nem mesmo uma manhã ensolarada
esconde o terror que hoje, mais do que nunca,
se tem do fim da fantasia, do êxtase, do ócio...
e o início de um novo__O NOVO__ e desconhecido
ciclo semanal de trabalho e outras obrigações.
Uma geração narcisista, por mais criativa e destemida
em correr atrás de seus sonhos
prefere as delícias de um dolce far niente.
E domingo é, queiramos ou não, a véspera, o fim
do fim de semana.
Mesmo que seja dia dos pais
e um cortejo de missas, cultos, almoços e declarações
de amor incondicional...
ou somente as lembranças doces e amargas de um pai
preencham esse dia...
Pai novo, pai velho, pai amigo, pai ausente...
Há tantos tipos de pais quanto exijam ou permitam as circunstâncias.
Cada um tem o seu. Ou melhor: a sua representação paterna.
De superego a conjunto vazio.
Há quem se sinta ultrajado por esta comemoração.
Há quem se sinta tão devedor e emotivo que nem suporte a emoção.
Há os indiferentes.
Mas não há como negar que essa tarefa de educar e amar um filho
seja, principalmente para os pais, algo que oscila entre o sublime e
o frustrante. Entre o exaustivo e o misteriosamente poderoso.
Entre o vago e o preciso. Entre moralmente modelar, o ético...
e o sem medida.
Tem horas em que não há mais certo ou errado. Apenas amor. Ou não.
Enfim, hoje é apenas mais um domingo triste,
no qual nos confrontamos com a iminência da realidade trivial,
ainda que gozemos das derradeiras alegrias do lazer e do folgar.
E porque é dia dos pais, nos confrontamos com essa dualidade
que nos embala entre os papéis de filho criança, filho adulto-indivíduo,
filho parental e até provedor, e até de não-filho.
no qual, nem mesmo uma manhã ensolarada
esconde o terror que hoje, mais do que nunca,
se tem do fim da fantasia, do êxtase, do ócio...
e o início de um novo__O NOVO__ e desconhecido
ciclo semanal de trabalho e outras obrigações.
Uma geração narcisista, por mais criativa e destemida
em correr atrás de seus sonhos
prefere as delícias de um dolce far niente.
E domingo é, queiramos ou não, a véspera, o fim
do fim de semana.
Mesmo que seja dia dos pais
e um cortejo de missas, cultos, almoços e declarações
de amor incondicional...
ou somente as lembranças doces e amargas de um pai
preencham esse dia...
Pai novo, pai velho, pai amigo, pai ausente...
Há tantos tipos de pais quanto exijam ou permitam as circunstâncias.
Cada um tem o seu. Ou melhor: a sua representação paterna.
De superego a conjunto vazio.
Há quem se sinta ultrajado por esta comemoração.
Há quem se sinta tão devedor e emotivo que nem suporte a emoção.
Há os indiferentes.
Mas não há como negar que essa tarefa de educar e amar um filho
seja, principalmente para os pais, algo que oscila entre o sublime e
o frustrante. Entre o exaustivo e o misteriosamente poderoso.
Entre o vago e o preciso. Entre moralmente modelar, o ético...
e o sem medida.
Tem horas em que não há mais certo ou errado. Apenas amor. Ou não.
Enfim, hoje é apenas mais um domingo triste,
no qual nos confrontamos com a iminência da realidade trivial,
ainda que gozemos das derradeiras alegrias do lazer e do folgar.
E porque é dia dos pais, nos confrontamos com essa dualidade
que nos embala entre os papéis de filho criança, filho adulto-indivíduo,
filho parental e até provedor, e até de não-filho.
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