Vejo despontarem pelos poros
pêlos tontos, tantos pêlos!
pelos tantos dias que, sem zelo
no abandono me deixei...
Vejo que o desvelo
em que alinhados nos levamos
faz-nos lisos, falsos,
torpes, mas polidos...
Quando desvalidos
verdadeiros, brutos, loucos
nos achamos,
até nós nos espantamos
Com o grotesco de ser.
pêlos tontos, tantos pêlos!
pelos tantos dias que, sem zelo
no abandono me deixei...
Vejo que o desvelo
em que alinhados nos levamos
faz-nos lisos, falsos,
torpes, mas polidos...
Quando desvalidos
verdadeiros, brutos, loucos
nos achamos,
até nós nos espantamos
Com o grotesco de ser.
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