A língua negra, lânguida
ía lambendo Augusta
à meia noite...
a noite inteira.
De baixo pra cima.
De cima abaixo...
Eu não me acho
em meio à multidão...
Eu não me encaixo
nessa ilusão.
Entre um e outro trago
um riso, um afago...
Eu vago na neblina
fina dessa madrugada
escura, úmida e vibrante.
Há tantos sonhos atrás das paredes...
Há tanta sede atrás dos balcões....
Há tantos riscos em aventurar-se
Há uma catarse nos olhares vãos...
Há tantos rabiscos nesse paredão!
Há uma harmonia estranha
nessa solidão
e uma alegria tola nessa confusão...
ía lambendo Augusta
à meia noite...
a noite inteira.
De baixo pra cima.
De cima abaixo...
Eu não me acho
em meio à multidão...
Eu não me encaixo
nessa ilusão.
Entre um e outro trago
um riso, um afago...
Eu vago na neblina
fina dessa madrugada
escura, úmida e vibrante.
Há tantos sonhos atrás das paredes...
Há tanta sede atrás dos balcões....
Há tantos riscos em aventurar-se
Há uma catarse nos olhares vãos...
Há tantos rabiscos nesse paredão!
Há uma harmonia estranha
nessa solidão
e uma alegria tola nessa confusão...
2 comentários:
Hahaha, que massa! Mas foi um olhar circundado por vidros, pela bolha-carro. Aposto que numa caminhada à pé essa alegria não lhe soaria lá tão tola, não haveria tanta dissonância nessa harmonia nem tantos riscos na aventura.
E talvez a bolha não seja o carro... hehehehe
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