quinta-feira, 25 de agosto de 2011

L'amour est mort?

Eu me afogaria em vinho e lágrimas
ouvindo a  chanson.
Eu morreria num canto escuro
de um café qualquer
entre o doce e o amargo
de uma saudade sem fim.
Eu passaria as noites em claro
velando a lua minguante,
escrevendo poemas passionais.
Mas o amor... o amor
morreu de cirrose e melancolia
num apartamento sujo
de periferia três décadas atrás.

2 comentários:

L. Rafael Nolli disse...

Lírica, beleza de poema. Começa doce e vai se transformando até o ápice!

Lírica disse...

Value, Rafael!