Arg! tristeza de pernas frágeis,
não sei que fazes em meu encalço.
Não te sustentas em tuas pernas tortas
Vives mirrada, encolhida, fraca
como uma sombra que me segue
a cada passo! Como as folhas mortas...
É minha natureza, a tudo sorrir.
É o saber, que eu quero abraçar.
Mas não me deixas. Estás sempre ali,
fantasma, a me acenar...
Quando ficamos a sós,
a cantilena morna de teus queixumes
quer me entorpecer.
Anseias seduzir-me com nostalgias,
mas o tédio me salva
de teus agouros.
Adormeçco e te esqueçco.
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