quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Tristeza

Arg! tristeza de pernas frágeis,

não sei que fazes em meu encalço.

Não te sustentas em tuas pernas tortas

Vives mirrada, encolhida, fraca

como uma sombra que me segue

a cada passo! Como as folhas mortas...

É minha natureza, a tudo sorrir.

É o saber, que eu quero abraçar.

Mas não me deixas. Estás sempre ali,

fantasma, a me acenar...

Quando ficamos a sós,

a cantilena morna de teus queixumes

quer me entorpecer.

Anseias seduzir-me com nostalgias,

mas o tédio me salva

de teus agouros.

Adormeçco e te esqueçco.

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