Eu sou a presa anímica
de uma teia lúdica
por onde passeia
a grande aranha mítica.
Minha situação é crítica.
Quem sabe se eu me fizer de louco?
mas essa gosma psicanalítica
é uma cola melancólica
estúpida
selando com zelo dramático
o meu destino profético.
E o que faz minha veia poética?
Sublima o conflito épico
num reflexo de espelho mágico
e eu não passo de um herói romântico
vagando num labirinto escuro
entre imaginário e simbólico...
Deus salve o rei e a semântica!
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