Piso as nuvnes de algodão
Quantos carneirinhos são?
São nuvens de gorgorão
se esgarçando no colchão...
Velhos sonhos
tão tristonhos...
Nesses campos floridos
moinhos dão seus gemidos....
Tantos desejos moídos...
Porém jamais esquecidos.
Velhos temores
Velhos senhores...
Enquanto a lua sumia
Já era dia, já era dia...
E tudo se confundia...
A vida e a fantasia.
Velhos amores
Novos valores...
Moinhos giram ao vento
e o vento, a cada momento
muda de rumo e elemento...
horas veloz, horas lento...
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Um comentário:
lindo!
me lembrou esse:
O que o vento não levou.
No fim tu hás de ver que as coisas mais leves são as únicas
que o vento não conseguiu levar:
um estribilho antigo,
um carinho no momento preciso,
o folhear de um livro de poemas,
o cheiro que tinha um dia o próprio vento...
(Mário Quintana)
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