domingo, 18 de janeiro de 2009

Tempestade

Por quanto tempo ainda
o horizonte negro
se derramará pelos meus olhos?
Esse lapso de vida
temo seu quê de eternidade
em tanto sofrimento.
Espadas de prata
Montanhas voadoras
Lágrimas do céu.
Essa luta não é minha
Mas seus espojos...
E o que importa o tempo
se a tempestade cessa
mas o medo fica
pairando no ar?
E que importa
que haja luz
Se as nuvens logo
a encobrem?

Um comentário:

Victor Meira disse...

Quanta densidade nesses olhos escurecidos pela existência. A poesia é bonita e pesada, como um trovão baixinho e bem comprido.