sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Ode à nova geração de intelectuais.

Que coisa boa, abrir a janela, o sol batendo nela e ver o tempo, sim podemos vê-lo em nossos filhos, especialmente em suas mentes cultivadas, ululando aos quatro ventos, varrendo a paisagem como trigais prontos para a colheita!
Que venham os anos nos quais não temos mais em nós contentamentos... em que só gritam as juntas, mas tudo bem, os ouvidos já estão moucos. Que venha o peso da vida em inchaços e esquecimentos. Que venham as cifoses! temos mesmo que nos curvar em reverência aos nossos sucessores.
Agora posso envelhever em paz, pois tenho uma geração sábia à minha frente, à qual confio o que sonhei representar.
Sinto-me como Davi, sabendo que Salomão erigiria o magnífico templo que ele vira em epifânica revelação.
Agora posso me recolher em profunda meditação, sorvendo esse chá de essências intelectuais, aquecendo-me em seu calor, introjetando seus idôneos ideais ou até mesmo um refrescante suco de grosélias, por que não? E comendo uns biscoitinhos de amizade.
Esses jovens que conheço sem conhecer são as labaredas que ardem na lareira virtual do meu PC. Aquecem-me e iluminam-me a alma.

Nenhum comentário: