Será que as coisas sabem o seu lugar?
Será que os cães que roçam as calçadas
mornas sabem a quem guardar?
Será qua a cuíca chora porque lhe cutucam?
Ou será que é por ser oca?
Será que cuida o tempo de estar a passar?
E os cucos cuidam do meu despertar?
Está o oculto incauto de poder se dar à luz?
Cada coisa que o meu peito encerra
cuido como cara e rara coisa pra se amar...
mas um mar confuso sempre as seduz
e as joga hora em terra, hora a remar...
e é curioso como estão sempre a ir e a voltar...
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