Viram palavras,
meus sonhos,
meus planos,
meus zelos
medonhos.
Giram aladas,
etéreas,
venéreas,
funéreas,
e vão...
Em vão,
contendo
comigo,
querendo calar,
mas não consigo...
Prossigo
no giro
Cínguli...
de modo
singular
Imponderável!
A desandar.
E apesar
dos labirintos
a me cercar
Tudo parece
pairar no ar,
tonto a virar
sem lugar
pra sossegar...
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Um comentário:
Acho esses resmungos poéticos muito naturais. Acontecem com muita freqüência, e são bacanas. Ultimamente tenho escrito dois resmungos pra cada poesia, hahaha!
Ela tá muito bem montadinha, de poucas sílabas nos versos, formando estrofes magras e estruturadas. Parecem uma coluna vertebral. A coluna dos resmungos que sustenta os desabafos dos poetas.
Toca o barco e não desanda não, poetiza!
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