Oh, airoso cavalheiro
Troca o banjo pela espada
Vai com o anjo a tua jornada!
Toma posse como herdeiro
Do quinhão ao teu dispor.
Tens a alma tão impávida
E tão ávida de amor...
Há demônios no telhado?
Há tesouros no porão!!!
Guarda pois o teu bocado
Desse bando de rufião!
Oh, altivo baluarte,
Põe no alforge esta poção:
Ganha o pão com a tua arte!
No frescor da madrugada
Brotem mágicas quimeras,
Mas à luz, manhã raiada,
Dêem o fruto que exubera!